Tuesday, March 1, 2011

O Senhor dos Anéis e o Pecado...

Aqui está um texto muito interessante sobre o The Lord of The Rings e o pecado. Claro que ninguêm deve tomar essa Trilogia como regra, e ou orientação para a vida cristã, mais mesmo assim, esses exemplos e comparações são bastante interessantes e realistas, e realmente há semelhanças entre esses filmes e a vida cristã. Pode se comprar a jornada de Frodo com a do Peregrino de John Buynan.

Se 2002 não foi o marco da "mágica" na política, poderá ser lembrado ao menos como um bom ano para a magia no cinema. Primeiro foi Harry Potter, que conseguiu emplacar dois longa-metragens e bons índices de bilheteria. E agora, entre dezembro e janeiro, chega "As Duas Torres", o segundo filme da trilogia "O Senhor dos Anéis". E as perspectivas são as melhores. Você pode já ter se esquecido de "A Sociedade do Anel", portanto vamos lembrar um pouco da história. No longa-metragem anterior, o público conheceu a Terra - Média e acompanhou a epopéia de Frodo, Gandalf, Aragorn, Legolas, Gimli, Gandalf e outros guerreiros rumo a Mordor.

É lá que eles vão destruir o místico "Um Anel". A jóia foi criada por Sauron, que o usou para conduzir um exército do mal. Com a derrota de Sauron, o anel ficou desaparecido até ser descoberto pelos seus seguidores, que pretendem consolidar a era das trevas. Frodo, herdeiro do anel, descobriu que a jóia tem poder de corromper o mais nobre humano, e luta desesperadamente contra a tentação de poder dele.

"A Sociedade do Anel" é o nome do grupo formado pelos guerreiros amigos de Frodo, cada um representando uma tribo ou raça da Terra - Média. Nesse segundo filme, a sociedade está dividida.

"As Duas Torres" segue três linhas narrativas distintas - a viagem de Frodo e Sam, a aventura de Merry e Pippin junto aos pastores de árvores e, finalmente, a batalha de Legolas, Gimli, Aragorn e Gandalf em defesa do povo de Rohan, que não sabe como resistir ao mal de Sauron, com um rei está descontrolado.

Em cada trama paralela, o público vai se encantar com visuais tão maravilhosos quanto o do primeiro filme. Árvores falantes, batalhas monumentais e uma dezena de metáforas que podem tocar o coração cristão.

Isso porque, já no primeiro filme, não foi difícil imaginar que o "Um Anel" era uma referência ao pecado e ao poder que ele tem de corromper o coração dos homens. Somente um, Jesus, dono de um coração puro, venceu este mal : "Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado." (Hebreus 4:15).

Agora, na continuação da trilogia, temos que aprender a como destruir esse "Um Anel", que nos assedia o coração. Segundo Paulo a nossa Salvação debaixo da Graça de Deus já nos dá o poder para encarar esse mal : "Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça." (Romanos 6:14).

Sem quebrar a surpresa do filme, podemos refletir que os segredos da nossa vitória sobre o pecado residem pelo menos em três momentos ou atitudes.

A nossa preparação para encara-lo é a primeira ação. E isso não significa provar do pecado, e sim estar pronto para supera-lo. Não podemos aprender a manusear uma espada no meio da batalha. Frodo também não pode aprender a vencer a tentação do anel quando está fugindo das perseguições, por isso aproveita os conselhos e os momentos de reflexão para vencer a tentação de possuir todo o poder em suas mãos - sabendo que, quando isso acontecer, será morto pela sua ambição.

Na Bíblia, aprendemos que nossa permanência em pecado, após a consciência de nosso erro, é um fim trágico : "Porque se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados" (Hebreus 10:36). Essa preparação é essencial para um segundo momento no combate ao pecado. Quando somos dominados por ele, temos a inclinação de "adapta-lo" à nossa conduta e crer, dentro de nós, que se trata de uma atitude normal, corriqueira. Nossa consciência pode ser contaminada tanto quanto nosso corpo.

Se você mantém essa postura dentro de seu coração, leia a exortação a Timóteo : "Os pecados de alguns homens são manifestos antes de entrarem em juízo, enquanto os de outros descobrem-se depois" (I Tim. 5:24). Ou seja, não dá para esconder nada do Senhor. Cedo ou tarde, tudo será descoberto, mesmo que a argumentação própria nos diga que não.

E depois que obtivermos a preparação para vencer o pecado e a consciência de que não podemos esconde-lo, só necessitaremos da coragem para lança-lo no fogo das Duas Torres.

Pode ser que nos falte poder nesse sentido, de tão arraigado que o pecado esteja em nós. Por isso é preciso contar com o poder dAquele que venceu o mal. Paulo sabia disso e assumiu que "não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim" (Romanos 7:17). Com a consciência do erro e a preparação nas escrituras, o antigo perseguidor de Jesus só teve que se lançar aos pés do Salvador e contar com o poder dEle.

Aja assim, a menos que queira se tornar como o Gollum, de "As Duas Torres". Ainda não o conheceu ? Consumido pela ambição e ganância do "Um Anel", ele se transformou em uma criatura de pura maldade e podridão. É isto que nos reserva o pecado.

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