Saturday, February 25, 2012

O AI-5 dos Abortistas - Atenção, brasileiros! Estão tentando fraudar a Constituição e impor a legalização do aborto ao arrepio da vontade dos brasileiros. É uma tentativa de golpe!

25/02/2012
 às 7:15


Abaixo, demonstrarei como uma simples comissão de revisão do Código Penal está se mobilizando para cassar um direito constitucional — violando uma cláusula pétrea da Carta, que não pode ser mudada nem mesmo por emenda — ao arrepio da população e do próprio Congresso Nacional. E tudo para aprovar o aborto. A síntese é esta: se o povo não faz o que eles querem, decidem, então, tirar o tal povo da jogada. Antes do caso, algumas indagações e considerações.
Por que os militantes em favor da legalização do aborto são tão determinados, tão fanáticos, tão sectários? Ainda que discorde de muitas causas, que as considere eventualmente estúpidas, compreendo, às vezes, o fervor de alguns. Tomo como exemplo os ecologistas, em especial os apocalípticos do desmoralizado aquecimento global. Não estando eles a serviço de alguma empresa alemã que forneça a tecnologia das tais energias alternativas, podemos considerar que seu propósito é meritório, ainda que suas teses sejam cretinas. Mas ser um fanático do aborto? Por que mistificar, trapacear, fraudar os números? Demonstrei ontem aqui, de maneira inequívoca, a mentira escandalosa que é a afirmação de que 200 mil mulheres morrem todo ano em razão de abortos de risco. Boa parte da grande imprensa vive repetindo essa farsa, inventada pela militância abortista, sem nem mesmo levar em consideração o total de óbitos no país. Uma simples consulta aos dados do IBGE exporia a falácia. Mas essa não seria uma prática… progressista!
Ainda que a legalização do aborto pudesse ser objeto de um plebiscito — não pode, já digo por quê! —, a esmagadora maioria dos brasileiros diria o que já diz em pesquisas de opinião: é contrária à mudança da legislação atual, que permite a interrupção da gravidez só em caso de estupro e risco de morte da mãe. Não demora, e o STF se pronunciará sobre o aborto de anencéfalos. Será certamente aprovado, o que pode, sim, abrir caminho para a interrupção da gravidez em outros casos muito menos graves de malformação do feto. Estaremos “abrindo uma vereda para a terra dos mortos”.
Os militantes pró-aborto são, como disse, determinados. E são também organizados. Vivem numa mobilização permanente para tentar ganhar a opinião pública, que sabem majoritariamente contrária à sua tese. Mas sabem também que um bom trabalho de militância, associados a movimentos sociais, ONGs, redes sócias e imprensa, pode fazer milagres. Vejam, num caso bem mais prosaico, essa bobagem que é a proibição dos saquinhos de supermercado. A natureza ganha pouco — já que haverá um aumento do consumo dos sacos de lixo —, os supermercados economizam, e os consumidores pagam o pato. Mas aplaudiram a medida. Afinal, foram convencidos de que estão ajudando a salvar a natureza…
É claro que o aborto é uma causa bem mais complicada. O importante, para a militância, é jamais descansar. Enquanto dona Eleonora Menicucci vai à ONU e endossa a mentira das 200 mil mortes anuais de mulheres em decorrência da interrupção da gravidez, partidários da causa atuam na frente doméstica para aplicar um passa-moleque na Constituição, tentando cassar um direito constitucional por intermédio de outros códigos legais. Leiam o que informa a Folha de hoje. Volto em seguida.
Proposta quer liberar aborto a mulher sem “condição psicológica”
Por Flávio Ferreira:
A comissão de reforma do Código Penal do Senado apresentou em audiência pública proposta que descriminaliza o aborto realizado até a 12ª semana de gravidez quando, a partir de um pedido da gestante, o “médico constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade”. O texto também prevê que o aborto de anencéfalos não será considerado crime - a questão está sob julgamento do Supremo Tribunal Federal. Atualmente, o Código Penal só não considera crimes os abortos feitos para salvar a vida da gestante e quando a gravidez resulta de estupro.
O anteprojeto apresentando ontem ainda promove a descriminalização da eutanásia nos casos em que houver desligamento de aparelhos que mantenham a vida de um paciente com doença grave e irreversível atestada por dois médicos, com consentimento do paciente ou da família. Outra proposta também aumenta a pena atual para casos de homicídio causado por embriaguez ao volante. O texto cria a “culpa gravíssima”, com punição de quatro a seis anos, para os casos em que houver “excepcional temeridade” na conduta do causador da morte. Está em estudo também a inclusão de um capítulo para os crimes de trânsito.
Entidades e ativistas contra e a favor da descriminalização do aborto promoveram um debate acalorado na audiência de ontem, feita no Tribunal de Justiça paulista. Segundo o relator da comissão, o procurador regional da República em São Paulo Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, o texto do anteprojeto traz uma “posição intermediária” em relação à descriminalização do aborto. “É preciso enfatizar que a proposta não acaba com o crime de aborto, ele apenas amplia as situações em que não haverá pena”, afirmou. Segundo o relator, a previsão de atestado médico sobre as condições psicológicas da mulher foi incluída para proteger mulheres em situação de muita fragilidade. “O aborto é o pior método contraceptivo que existe, mas criminalizá-lo pode ser simplesmente uma grande injustiça para com a mulher”, disse.
VolteiFico aqui a pensar no que terá querido dizer Luiz Carlos dos Santos Gonçalves. O que significa “posição intermediária em relação à descriminalização do aborto”? Estamos diante de um óbvio esforço para fraudar a Constituição. A decisão sobre o aborto de anencéfalos só está no Supremo, ora vejam!, porque se trata de matéria Constitucional. Está lá no Artigo 5º:“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (…)”.Esse é o texto que impede que se aprove a pena de morte no país mesmo para os piores facínoras. Como lembra o jurista Ives Gandra da Silva Martins, o parágrafo 2º desse mesmo Artigo 5º afirma que tratados internacionais sobre direitos individuais são incorporados à Carta e têm status de norma constitucional. O Brasil é signatário do Pacto de São José da Costa Rica, de direitos humanos. Está lá no Artigo 4º:
“Toda a pessoa tem direito a que se respeite sua vida. Este direito está protegido pela lei e, em geral, a partir do momento da concepção”.
Mas agora vem o mais importante: o Parágrafo 4º, inciso IV do Artigo 60 é claro:
“Não será objeto de deliberação proposta de emenda tendente a abolir (…) os direitos e garantias individuais”.Assim, a legalização do aborto não pode ser aprovada por qualquer procedimento constitucional ou infraconstitucional porque isso significaria violar uma cláusula pétrea da Carta.
Agora o méritoDesde quando um médico, a menos que seja psiquiatra, está habilitado a avaliar, com esse grau de profundidade e em caso de tamanha gravidade, as “condições psicológicas” de uma mulher? Permitir o aborto, nesse caso, corresponde simplesmente a legalizar a prática ao arrepio da Constituição e do próprio Congresso.
Depois da falácia com os números, já desmoralizada, estamos diante de um truque descarado para impor à maioria do povo brasileiro aquilo que é vontade de uma minoria. Derrotados no debate, incapazes, até agora, de ganhar a opinião pública, os abortistas querem aprovar o AI-5 do aborto, que torna letra morta a Carta Constitucional. “Ah, como esse Reinaldo exagera!” Exagero do cinismo é tentar dar um golpe na Constituição!
Por Reinaldo Azevedo


http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-ai-5-dos-abortistas-atencao-brasileiros-estao-tentando-fraudar-a-constituicao-e-impor-a-legalizacao-do-aborto-ao-arrepio-da-vontade-dos-brasileiros-e-uma-tentativa-de-golpe/

Tuesday, February 21, 2012

Amor Verdadeiro

O Amor verdadeiro
Nem sempre é fácil o tempo todo
O amor verdadeiro
É como um jardim de belas rosas e flores
Tem que se cuidar
Tem que se trabalhar
Tem que se dar carinho
Tem que ser trabalhado
E assim quero fazer com o nosso jardim
Nosso jardim do amor...
Quero cuida-lo
Como nunca o cuidei antes
Quero nutri-lo
Como nunca o nutri antes
Quero dar um carinho especial
Que só você merece
Porque você é a única rosa desse jardim
Uma rosa qual deve ser bem cuidada
E amada com todo meu amor
E com todo meu carinho por você
É bem verdade que em certos momentos
Parece que o jardim foi abandonado
Mas nunca foi
Nem nunca será!

Ainda que o sol esteja muito forte
Ainda que as mãos se cansem
Ainda que os pés se machuquem com os espinhos da terra
Ainda que outros queiram invadir esse meu jardim
Eu não desistirei
E seguirei adiante
Guardarei, cuidarei e cultivarei esse meu jardim.
Com a minha vida

E esta rosa única
Esta rosa singular
A ela darei todo o meu amor
Todo o meu carinho
Pois dela depende a minha vida
Nela está o meu coração
Nela está o melhor de mim
E dela quero sempre cuidar
Quero sempre amar!

Não posso mais ver a minha vida sem você!
De André David de Almeida Ribeiro, para Elaine Cristina da Silva

Monday, February 20, 2012

A realidade de hoje !

Porto Alegre (RS), 16 de julho de 2011
Caro Juremir (CORREIO DO POVO/POA/RS)
Meu nome é Maurício Girardi. Sou Físico. Pela manhã sou vice-diretor no Colégio Estadual Piratini, em Porto Alegre , onde à noite leciono a disciplina de Física para os três anos do Ensino Médio. Pois bem, olha só o que me aconteceu: estou eu dando aula para uma turma de segundo ano. Era 21/06/11 e, talvez, “pela entrada do inverno”, resolveu também ir á aula uma daquelas “alunas-turista” que aparecem vez por outra para “fazer uma social”. Para rever os conhecidos. Por três vezes tive que pedir licença para a mocinha para poder explicar o conteúdo que abordávamos.
Parece que estão fazendo um favor em nos permitir um espaço de fala. Eis que após insistentes pedidos, estando eu no meio de uma explicação que necessitava de bastante atenção de todos, toca o celular da aluna, interrompendo todo um processo de desenvolvimento de uma idéia e prejudicando o andamento da aula. Mudei o tom do pedido e aconselhei aquela menina que, se objetivo dela não era o de estudar, então que procurasse outro local, que fizesse um curso à distância ou coisa do gênero, pois ali naquela sala estavam pessoas que queriam aprender' e que o Colégio é um local aonde se vai para estudar. Então, a “estudante” quis argumentar, quando falei que não discutiria mais com ela.
Neste momento tocou o sinal e fui para a troca de turma. A menina resolveu ir embora e desceu as escadas chorando por ter sido repreendida na frente de colegas. De casa, sua mãe ligou para a Escola e falou com o vice-diretor da noite, relatando que tinha conhecidos influentes em Porto Alegre e que aquilo não iria ficar assim. Em nenhum momento procurou escutar a minha versão nem mesmo para dizer, se fosse o caso, que minha postura teria sido errada. Tampouco procurou a diretoria da Escola.
Qual passo dado pela mãe? Polícia Civil!... Isso mesmo!... tive que comparecer no dia 13/07/11, na 8.ª (oitava Delegacia de Polícia de Porto Alegre) para prestar esclarecimentos por ter constrangido (“?”) uma adolescente (17 anos), que muito pouco frequenta as aulas e quando o faz é para importunar, atrapalhar seus colegas e professores'. A que ponto que chegamos? Isso é um desabafo!... Tenho 39 anos e resolvi ser professor porque sempre gostei de ensinar, de ver alguém se apropriar do conhecimento e crescer. Mas te confesso, está cada vez mais difícil.
Sinceramente, acho que é mais um professor que o Estado perde. Tenho outras opções no mercado. Em situações como essa, enxergamos a nossa fragilidade frente ao sistema. Como leitor da tua coluna, e sabendo que abordas com frequência temas relacionados à educação, ''te peço, encarecidamente, que dediques umas linhas a respeito da violência que é perpetrada contra os professores neste país''.
Fica cristalina a visão de que, neste país:
Ø NÃO PRECISAMOS DE PROFESSORES Ø NÃO PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO
Ø AFINAL, PARA QUE SER UM PAÍS DE 1° MUNDO SE ESTÁ BOM ASSIM
Alguns exemplos atuais:
· Ronaldinho Gaúcho: R$ 1.400.000,00 por mês. Homenageado pela “Academia Brasileira de Letras"...
· Tiririca: R$ 36.000,00 por mês. Membro da “Comissão de Educação e Cultura do Congresso"...
TRADUZINDO: SÓ O SALÁRIO DO PALHAÇO, PAGA 30 PROFESSORES. PARA AQUELES QUE ACHAM QUE EDUCAÇÃO NÃO É IMPORTANTE: CONTRATE O TIRIRICA PARA DAR AULAS PARA SEU FILHO.
Um funcionário da empresa Sadia (nada contra) ganha hoje o mesmo salário de um “ACT” ou um professor iniciante, levando em consideração que, para trabalhar na empresa você precisa ter só o fundamental, ou seja, de que adianta estudar, fazer pós e mestrado? Piso Nacional dos professores: R$ 1.187,00… Moral da história: Os professores ganham pouco, porque “só servem para nos ensinar coisas inúteis” como: ler, escrever, pensar,formar cidadãos produtivos, etc., etc., etc....
SUGESTÃO: Mudar a grade curricular das escolas, que passariam a ter as seguintes matérias:
Ø Educação Física: Futebol;
Ø Música: Sertaneja, Pagode, Axé;funk
Ø História: Grandes Personagens da Corrupção Brasileira; Biografia dos Heróis do Big Brother; Evolução do Pensamento
das "Celebridades"
Ø História da Arte: De Carla Perez a Faustão;
Ø Matemática: Multiplicação fraudulenta do dinheiro de campanha;
Ø Cálculo: Percentual de Comissões e Propinas;
Ø Português e Literatura: ?... Para quê ?...
Ø Biologia, Física e Química: Excluídas por excesso de complexidade.
Está bom assim? ... eu quero mais!...
ESSE É O NOSSO BRASIL ...
Vejam o absurdo dos salários no Rio de Janeiro (o que não é diferente do resto do Brasil)
Ø BOPE - R$ 2.260,00....................... para ........ Arriscar a vida;
Ø Bombeiro - R$ 960,00.....................para ........ Salvar vidas;
Ø Professor - R$ 728,00.....................para ........ Preparar para a vida;
Ø Médico - R$ 1.260,00......................para ........ Manter a vida;
E o Deputado Federal?.....R$ 26.700,00 (fora as mordomias, gratificações, viagens internacionais, etc., etc., etc., para FERRAR com a vida de todo mundo, encher o bolso de dinheiro e ainda gratificar os seus “bajuladores” apaniguados naquela manobrinha conhecida do “por fora vazenildo”!).
IMPORTANTE:
Faça parte dessa “corrente patriótica” um instrumento de conscientização e de sensibilização dos nossos representantes eleitos para as Câmaras Municipais, Assembleias Estaduais e Congresso Nacional e, principalmente, para despertar desse “sono egoísta” as autoridades que governam este nosso maravilhoso país, pois eles estão inertes, confortavelmente sentados em suas “fofas” poltronas, de seus luxuosos gabinetes climatizados, nem aí para esse povo brasileiro. Acorda Brasília, acorda Brasil !...

P.S.: Divulgue logo esta carta para todos os seus contatos. Infelizmente é o mínimo que, no momento, podemos fazer, mas já é o bastante para o Brasil conhecer essa "pouca vergonha". As próximas eleições estão chegando!

Wednesday, February 15, 2012

A BÍBLIA DAKE

As heresias da bíblia de estudo DAKE

Apesar da euforia desde o seu lançamento neste ano, pela CPAD, a Bíblia Dake traz alguns comentários distorcidos, apesar dos milhares de estudos bem elaborados para os apreciadores e leitores das Sagradas Escrituras.

O comentário da Bíblia Dake em Lucas 13.11 traz uma expressão muito usada pela escola de Kenneth Hagin e E. W. Kenyon: as doenças veem do diabo. O versículo diz:

“E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se.”

A nota de rodapé de Lucas 13.11 da Bíblia Dake diz:

“Ela tinha um espírito demoníaco, que a possuía havia cerca de 18 anos (sic). Jesus disse que Satanás a prendia (v. 16). O que podia ser mais claro quanto às causas das doenças e enfermidades? Elas definitivamente são de origem satânica, não provêm de Deus (Mt 4.23,24; Jo 10.10; At 10.38). Cristo veio para levar todas as enfermidades e doenças e para curar todos os homens (Mt 8.16,17; Jo 10.10; 1 Pe 2.24; Is 53). Portanto, é obra de Deus libertar os homens das doenças, e não lançá-las sobre eles.”

Esse argumento não resiste a um minucioso exame à luz das Sagradas Escrituras. É óbvio que o Deus a quem servimos não é sádico ou rancoroso a ponto de nos deixar a mercê das doenças. Ele permanece sendo o mesmo Jeová Rafá, operando muitos sinais na vida de muitos. Porém isso não significa que nosso corpo desgastado seja isento das enfermidades (2 Co 4.16; 1 Pe 1.24). Todos sofremos com algum tipo de doença e com a morte por causa da sanção divina imposta devido à queda de Adão (Gn 3.16-19; 1 Co 15.21,22).

Houve homens na Bíblia que ficaram doentes, mas nem por isso possuíam demônios. Eliseu morreu devido a uma doença (2 Rs 13.14), mas não foi por causa da investida diabólica. Homens fiéis a Deus, como Timóteo (1 Tm 5.23), Trófimo (2 Tm 2.40), Jó (1,2) e Lázaro (Jo 11.1-4) também tinham suas enfermidades, mas nem por isso estavam possessos de espíritos malignos.

E quanto à passagem em Isaías 53? Ela não significa literalmente a cura das doenças físicas, senão das espirituais (Mt 8.16, 17). Essas, sim, precisam ser extirpadas da alma humana (1 Pe 2.2). Mas o texto em Lucas 13.11 fala de uma enfermidade física e, além disso, não se pode remeter a Satanás a procedência de todas as doenças, como já foi citado.

Portanto, fica esclarecido esse deslize situado na Bíblia Dake. Não está sendo dito aqui que os crentes não devem possuir a Bíblia Dake (eu mesmo a tenho). O que importa, de fato, é viver onforme o que já foi escrito pelos servos de Deus inspirados pelo Espírito Santo. Finnis Jennings Dake foi apenas um servo do Senhor que trouxe milhares de esclarecimentos e orientações a cerca da Palavra de Deus.

Seguindo a orientação de 1 Ts 5.23 e At 17.11, saibamos aproveitar os estudos acurados contidos nesta Bíblia, mas não deixemos de conferir se o que é falado e/ou escrito segue os princípios bíblicos na íntegra.


A-BD
às 07:48
Assuntos relacionados Analisando a Palavra

BÍBLIA DAKE – ERROS DOUTRINÁRIOS

Depois de folhear a Bíblia Dake, editada pela CPAD e Editora Atos, pude encontrar alguns equívocos doutrinários. Em uma visão rápida, procurando a abordagem de Dake sobre alguns temas mais comuns de se deparar com heresias, encontrei 6 (seis) comentários, os quais reproduzo aqui. Os números das páginas estão em negrito para melhor indicação. Vou fazer um leve comentário contestando-os.

Na página 3, comentário sobre Gn 1.28c, está escrito: “Isso mostra a existência de um sistema social antes de Adão”.

No blog Fronteira Final, pastor Antônio Mesquita assim se expressou sobre isso: “... questões não aceitas pela doutrina cristã, como o comentário de Gênesis 1.28c, que a mim não passa de especulação, dando conta da existência de uma sociedade pré-adâmica...”. De fato, não existem textos bíblicos claros que evidenciem essa especulação. O próprio G. H. Pember, que argumentou bastante sobre essa interpretação em As Eras Mais Primitivas da Terra, escreveu: “Consideremos, então, as poucas referências que a Bíblia parece oferecer relacionadas a este grande mistério. Contudo, devemos pisar de leve... pois não temos certeza do seu fundamento1”. Então, está claro que essa abordagem é antipentecostal.

Veja o que está dito na página 72, a respeito da Trindade: “Todas as três pessoas têm o próprio corpo, alma e espírito e formam a Trindade divina”.

Esse equívoco doutrinário ficou famoso com Benny Hinn, que sugeriu o desmembramento das três pessoas, afirmando: “há nove deles”. Mas leia em contrapartida o que disse Hank Hanegraaff: “A assertiva de que cada membro da Trindade tem seu próprio e distinto corpo espiritual subentende que existam três seres separados e distintos – em outras palavras, três deuses. Essa visão antibíblica (o triteísmo) corre contrário a tudo quanto as Escrituras ensinam – que há um só Deus, revelado em três pessoas2”.

Dake dá 18 definições de fé, a maioria baseada em Hebreus 11. A terceira definição que ele dá é: “Poder criativo das obras divinas”, baseado em Hb 11.3. (Página 1969).

Porém, o texto de Hebreus diz outra coisa: “Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.”. A tentativa de Dake é induzir o leitor a pensar que Deus criou o mundo por Sua fé (para sustentar o ensino errôneo da fé do tipo de Deus), entretanto, o que o texto está dizendo é que nós entendemos pela fé, que Deus criou os mundos pela sua palavra.

A prova de que Dake está tentando induzir esse pensamento acima, é que está escrito claramente isto na página 1613. Ao explicar Mc 11.22, ele diz: “Literalmente: ‘Tenha a fé de Deus’... o homem foi criado com a fé de Deus...”.

Deus não precisa de fé. A Bíblia diz que Jesus é “o autor e consumador da fé” (Hb 12.2), assim, ele é o objeto da fé e não um sujeito que precisa ter fé.

Agora vamos para a página 1732 da Bíblia Dake. Comentário de Jo 15.7. “... Um verdadeiro cristão pode conseguir o que quiser, assim como o que precisar. Uma oração dizendo: “se for da tua vontade”, envolvendo qualquer coisa que Deus já prometeu, e, portanto já claramente mostrada que é da vontade dele, sendo pedida com fé, sem duvidar, é realmente uma oração de incredulidade”.

Eu já li isso em outros lugares. Nos escritos de Kenneth Hagin e R. R. Soares, por exemplo. Mas não podemos nos deixar envolver por mais esse ardil. ‘Se for da tua vontade’ não é incredulidade, mas reconhecimento da soberania de Deus. Jesus ensinou no Pai Nosso a frase “Seja feita a tua vontade” (Mt 6.10) e deu-nos o exemplo quando orou ao Pai no Getsêmani, “faça-se a tua vontade” (Mt 26.42). E mais, nós não podemos conseguir o que quisermos como diz Dake, nós temos é que orar pedindo a Deus a realização da vontade d’Ele em nossa vida.

Vamos pra mais algumas páginas. 1717, com comentário de Jo 14.13: “O propósito da procuração entregue aos crentes”. 1721, com comentário de Jo 16.23: “Isso repete a doutrina da procuração em favor dos crentes, e ensina a representação nas questões divinas”. “O uso livre, ilimitado e absoluto de seu nome é o depósito na conta da igreja. Os cheques serão descontados na medida em que forem assinados por uma mão firme e segura”. Comentário de Jo 14.24: “... não hesite em pedir quaisquer bênçãos físicas, materiais ou espirituais – qualquer necessidade de seu corpo, alma e espírito, pois Ele não lhes negará nenhuma benção”.

Não é o uso livre e ilimitado do nome de Jesus que nos garante resposta das orações. Isso se parece com exigir de Deus, e não pedir (outro ensino errado da Confissão Positiva).

Agora imagine Deus atendendo todas as nossas orações! É óbvio que Ele não atenderá uma oração egoísta, uma oração que não esteja de acordo com Sua vontade (I Jo 5.14). E ainda, os propósitos de Deus em nossa vida é que valem (Rm 8.28) mesmo quando não entendemos na hora (Jo 13.7).

NOTA 1: Embora esses comentários sejam contrários a doutrina ortodoxa da Assembléia de Deus, a Bíblia Dake tem muitas qualidades no que concerne a ferramentas de estudo para os ministros, professores e estudiosos da Bíblia Sagrada.
NOTA 2: Não é o lançamento desta Bíblia pela CPAD que vai tirar meu respeito e confiança pela editora. É preciso mais.
NOTA 3: A Bíblia Dake deve ser estudada e analisada à luz de I Ts 5.21: “Examinai tudo. Retende o bem”.

Referências:
1. Pember, G. H. As Eras Mais Primitivas da Terra. Tomo 1. São Paulo: CCC Edições, 2002. Página 62.
2. Hanegraaff, Hank. Cristianismo em Crise. Rio de Janeiro: CPAD, 2004. Página 135.
Postado por Cláudio Ananias às 10:30


Monday, February 13, 2012

Deputado Roberto Lucena fala sobre a história da igreja evangélica no Brasil






O deputado federal Roberto de Lucena discursou, no último dia XX, na Câmara dos Deputados e falou sobre a trajetória da igreja evangélica no país, fazendo menção de fatos históricos protagonizados não só por líderes evangélicos, mas também por fiéis que seguem esse segmento do cristianismo.

O discurso foi motivado pelas declarações recentes de Gilberto Carvalho, ministro do governo Dilma Rousseff e considerado no meio político um homem influente dentro do Partido dos Trabalhadores. Na ocasião do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, Carvalho afirmou que era importante para o plano de governo do PT que houvessem meios de disputar com os líderes evangélicos a influência que as igrejas exercem sobre as classes C e D.

Em um tom diferente do usado pelos demais membros da bancada evangélica, o deputado Roberto de Lucena listou vários fatos de perseguição à igreja evangélica no Brasil, aos missionários presbiterianos, batistas e luteranos, pioneiros na pregação do evangelho, além do tratamento recebido pelos fiéis, que por anos, em todo o país, sofreram preconceito, com crianças evangélicas submetidas a bullyng nas escolas, depredação de templos evangélicos e prisão de pastores pela pregação do evangelho.

Após citar a história de superação das igrejas evangélicas no Brasil, o deputado falou mais sobre as atuais discussões nacionais em torno de políticas ligadas ao aborto, legalização de drogas e instituição do casamento civil entre homossexuais: “eu não sou considerado retrógado por defender – e defendo – o filhote do mico-leão-dourado, o filhote do macaco-prego, o da arara-azul, da tartaruga marinha, mas sou considerado retrógado e fundamentalista quando defendo a vida humana desde a sua concepção. No Brasil é crime matar um filhote de uma espécie silvestre em extinção, e eu defendo mesmo rigorosa punição nestes casos, mas se pretende, se busca legalizar o assassinato de bebês humanos. Há quem queira tornar a exceção prevista na Constituição em regra. Há quem queira, Senhor Presidente, passar à sociedade que nosso posicionamento é fruto de fundamentalismo religioso. Um homem ou uma instituição precisa ter posicionamentos claros, definidos. Eu os tenho. A Igreja Evangélica os tem”, pontuou o deputado e pastor Roberto de Lucena.

Falando diretamente sobre as palavras do ministro Gilberto Carvalho, mencionou a tristeza e estranhamento que suas ideias causaram entre os líderes, e em um tom conciliador, elogiou o ministro, afirmando que sua nota explicativa havia dissipado as dúvidas: “o Ministro Gilberto Carvalho é um dos homens mais bem preparados e um dos cérebros mais privilegiados do Brasil. É dono de uma rica biografia política, de uma extensa folha de bons serviços prestados ao país. É um homem de bem! Ele é conciliador por excelência, um nobre, um diplomata… Na verdade as referidas declarações do Ministro, no Fórum Social Mundial, não ofenderam-me, muito pelo contrário, e nada disse que, ao pé da letra, possa ofender ao povo evangélico, mas, de fato preocuparam-me”.

O deputado afirmou ainda que é possível que o governo enxergue nas igrejas evangélicas um parceiro, pois há anos essas igrejas vem desenvolvendo trabalhos sociais sem ajuda do Estado, contando apenas com os dízimos e ofertas dos fiéis: “Nem o Governo, nem o Partido dos Trabalhadores, precisam ou devem ver na influência evangélica uma força a ser neutralizada. Pelo contrário, considerando que nenhuma outra instituição restaurou mais famílias, recuperou mais dependentes químicos, levou à regeneração mais degenerados, incluiu mais excluídos nesse país, seria inteligente e apropriado que esse seguimento fosse prestigiado e apoiado. O grande trabalho social que as igrejas evangélicas fazem no Brasil é extraordinário e inegável e o fazem sem recursos públicos – contando tão somente com as generosas doações de seus fiéis”, lembrou Lucena.

Tentando colocar ponto final na discussão, o deputado afirmou que, com as explicações do ministro, que afirmou ter sido mal interpretado, considera o episódio encerrado: “Considero-me, no entanto, atendido pela Nota de Esclarecimento do Ministro Gilberto Carvalho, divulgada na tarde de ontem. Agora, faço um apelo: vamos virar essa página e evitar um clima que potencialize as tensões e as distensões. E quanto a Igreja Evangélica, Senhor Presidente – quem passou pelo que ela passou ao longo de sua história, de sua trajetória, quando enfrentou todas as modalidades de discriminação, de preconceito, não pode, não tem o direito de ser intolerante”.

Confira abaixo, a íntegra do discurso do deputado federal e pastor Roberto de Lucena, publicada no blog da Frente Parlamentar Evangélica:



Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados.

Ao ocupar essa tribuna no dia de hoje, no reinício dos nossos trabalhos legislativos, quero manifestar-lhes a minha saudação calorosa e desejar-lhes mais uma vez um bom ano

É o que desejo também a todos os demais servidores dessa Casa, juntamente com suas respectivas famílias e a todos os demais profissionais que convivem nesse espaço democrático, que é a Casa de todos os brasileiros, a exemplo dos profissionais da imprensa e da mídia em geral.
A todas as senhoras e a todos os senhores, um ano de bênçãos e de paz.

Nobres Pare, há uma grande expectativa da sociedade brasileira em relação a Temas da maior importância, que devem ser tratados por esse Parlamento no ano de 2012. Temas dos quais não podemos nos eximir – discussões que não podem ser proteladas. Dentre eles o combate à corrupção, que deve ser eleita por nós como inimiga “número um” do país e consequentemente de cada um dos membros do Congresso Nacional; a eliminação do fator previdenciário para os aposentados; a PEC-300 que estabelece um piso salarial nacional para os policiais; a reforma política; a divisão dos royalties do petróleo; o debate sobre a violência contra a mulher que será feito nessa Sessão Legislativa por meio de uma CPMI e ainda a Reforma do Código Penal e do Código de Processo Civil.

Mas há especificamente um tema sobre o qual quero falar hoje – a intolerância e o preconceito como componentes da geração e da construção da cultura da violência no Brasil. E creio que a luta contra todas as formas de preconceito e a discriminação deve ser um dos nossos compromissos inalienáveis.
Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, eu estou deputado, mas sou um pastor evangélico, filho de pastor, o PR. Antonio Vieira de Lucena, cuja vida simples enriqueceu em muito esse mundo enquanto aqui esteve, que me faz muita falta e de quem tenho muitas saudades – e neto de diáconos – portanto a terceira geração de líderes evangélicos da minha família.

Como cristão evangélico, bem sei o que significa ser vítima de preconceito e de discriminação.
Os evangélicos do Brasil bem entendem dessa matéria. Há pouco mais de 150 anos, quando os primeiros missionários presbiterianos chegaram ao Brasil e se dirigiram à Cidade Maravilhosa, Rio de Janeiro, lá foram recebidos com pedras. Eles pagaram um alto preço pelo seu pioneirismo.
Não foi diferente com os primeiros missionários batistas e luteranos.

De igual modo ocorreu com os pioneiros da Igreja Assembleia de Deus, a mãe de todas as igrejas pentecostais do país, fundada no Brasil pelos suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren.
Senhoras e Senhores, no Brasil muitos cristãos evangélicos foram mortos por praticarem e expressarem sua fé. Nossas crianças sofriam bullying nas escolas. Muitas delas apanharam. Apanharam porque eram diferentes!

Em muitas cidades brasileiras não nos permitiam sequer sepultar nossos entes queridos nos cemitérios públicos, o que impôs a algumas igrejas a necessidade de usarem parte do terreno onde construíam seus templos ou capelas como um cemitério para atender os seus fiéis. Muitos de nossos prédios sofreram depredação, muitas das tendas de lona que usávamos para evangelização, como templos improvisados, foram queimadas e destruídas, mesmo sendo os nossos movimentos de natureza pacífica e de ordem religiosa, comprometidos com uma mensagem que pregava o amor, a paz, a fé, a justiça, que valorizava a vida e a família. Essa era, Senhoras e Senhores Deputados, a mensagem pregada naqueles espaços públicos, naqueles pavilhões de lonas, que se tornavam alvos de impressionante vandalismo.

E aqui quero fazer menção especial às igrejas do Evangelho Quadrangular e O Brasil para Cristo, que estão entre as que enfrentaram todo tipo de perseguição, de Norte a Sul, de Leste a Oeste do nosso país.
Senhor Presidente, é justo que se registre nos anais dessa Casa que muitos de nossos pastores foram presos no Brasil, apenas por causa de sua fé e por suas pregações, a exemplo do Missionário Manoel de Mello, fundador da igreja O Brasil para Cristo – uma das maiores e mais estratégicas denominações evangélicas da Nação, que foi preso 27 vezes pelo terrível crime de ser um evangelizador, e a exemplo também do Apóstolo Doriel de Oliveira, fundador da Igreja Casa da Benção, outra grande e importante denominação evangélica, de expressão nacional.

Hoje mais de quarenta milhões de pessoas se declaram evangélicas em todo o Brasil – um número maior do que o de habitantes de muitos países, a exemplo do Uruguai que possui 3 milhões e meio de habitantes e da Argentina que beira os 40 milhões.
Além dos milhares de templos, temos universidades, creches, orfanatos, escolas, salas de alfabetização, hospitais, centros de recuperação de dependentes químicos. Somos um povo que cultiva a arte, a cultura e a música. Somos um povo que aprende e ensina o amor à Pátria e ações de cidadania responsável.
Ainda assim e mesmo tão bem representada nesse Congresso Nacional por uma Bancada de oitenta deputados federais e três senadores, que compõem a Frente Parlamentar Evangélica, da qual sou vice-presidente, a Igreja Evangélica nos dias de hoje continua sendo vítima de discriminação e preconceito.
Infelizmente, tanto essa bancada de parlamentares tão competentes, como o próprio povo evangélico desse país é rotulado de maneira preconceituosa. É estigmatizado. É tido como conservador, retrógrado, radical, e até mesmo fundamentalista. E por quê?

Porque defende a vida em todas as instâncias. Por ser contra a legalização do aborto e a manipulação de embriões humanos. Por defender a família. Por se manifestar contra a legalização das drogas, a partir da descriminalização da maconha. Por ter posição bastante definida quanto às relações homoafetivas.

Veja, Senhor Presidente: eu não sou considerado retrógado por defender – e defendo – o filhote do mico-leão-dourado, o filhote do macaco-prego, o da arara-azul, da tartaruga marinha, mas sou considerado retrógado e fundamentalista quando defendo a vida humana desde a sua concepção. No Brasil é crime matar um filhote de uma espécie silvestre em extinção, e eu defendo mesmo rigorosa punição nestes casos, mas se pretende, se busca legalizar o assassinato de bebês humanos. Há quem queira tornar a exceção prevista na Constituição em regra. Há quem queira, Senhor Presidente, passar à sociedade que nosso posicionamento é fruto de fundamentalismo religioso. Um homem ou uma instituição precisa ter posicionamentos claros, definidos. Eu os tenho. A Igreja Evangélica os tem.

Recentes declarações atribuídas ao Ministro Gilberto Carvalho, no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, no último mês de janeiro, causaram bastante estranheza, desconforto e tristeza nos arraiais evangélicos. E por quê? Porque o Ministro Gilberto Carvalho é um dos homens mais bem preparados e um dos cérebros mais privilegiados do Brasil. É dono de uma rica biografia política, de uma extensa folha de bons serviços prestados ao país. É um homem de bem! Ele é conciliador por excelência, um nobre, um diplomata. E neste sentido, considero acertadíssima a sua condução, pela Presidenta Dilma, para ser o interlocutor do Governo Federal junto aos sindicatos e movimentos sociais.

Esse respeito que tenho pelo Ministro Gilberto Carvalho motivou-me a procurá-lo para falar sobre suas possíveis declarações referentes ao povo evangélico, quando ele reafirmou em palavras a nota oficial emitida em que esclareceu o ocorrido, dizendo que “de maneira alguma atacou os companheiros evangélicos” Na mesma nota disse que quem conhece a sua trajetória sabe do carinho e do reconhecimento que tem pelas igrejas evangélicas no país. Afirmou ainda que: “Fez lá uma constatação política, reconhecendo que quem de fato tem forte presença na periferia do Brasil e fala, sobretudo, para as classes C, D e E são as igrejas evangélicas e que, portanto, essa presença tem que ser reconhecida como real e efetiva.”

Naquela nota e também em palavras o Ministro ainda ressaltou que defende uma parceria do Governo com as igrejas evangélicas, e reconhece que elas efetivamente contribuem para a reconstituição de pessoas e famílias, desenvolvendo trabalhos sociais, e lamentou a “má interpretação de suas palavras que causou mal estar a pessoas e comunidades a quem muito respeita e com quem tem laços fraternos de amizade”.

Na verdade as referidas declarações do Ministro, no Fórum Social Mundial, não ofenderam-me, muito pelo contrário, e nada disse que, ao pé da letra, posso ofender ao povo evangélico, mas, de fato preocuparam-me. Nem o Governo, nem o Partido dos Trabalhadores, precisam ou devem ver na influência evangélica uma força a ser neutralizada. Pelo contrário, considerando que nenhuma outra instituição restaurou mais famílias, recuperou mais dependentes químicos, levou à regeneração mais degenerados, incluiu mais excluídos nesse país, seria inteligente e apropriado que esse seguimento fosse prestigiado e apoiado. O grande trabalho social que as igrejas evangélicas fazem no Brasil é extraordinário e inegável e o fazem sem recursos públicos – contando tão somente com as generosas doações de seus fiéis. Considero-me, no entanto, atendido pela Nota de Esclarecimento do Ministro Gilberto Carvalho, divulgada na tarde de ontem.

Agora, faço um apelo: vamos virar essa página e evitar um clima que potencialize as tensões e as distensões.

E quanto a Igreja Evangélica, Senhor Presidente – quem passou pelo que ela passou ao longo de sua história, de sua trajetória, quando enfrentou todas as modalidades de discriminação, de preconceito, não pode, não tem o direito de ser intolerante.

A Constituição Brasileira estabelece o princípio da isonomia quando diz no seu Artigo 5º que todos são iguais perante a lei. Mas, infelizmente, todos os dias nesse país uma violência é cometida ou até mesmo crimes são executados por causa da intolerância.
A intolerância – essa sim – precisa ser desconstruída, neutralizada, desencorajada, num esforço para se esvaziar a crescente cultura da violência que se tem instalado no país.

Essa cultura da violência se traduz na agressão sem fundamentos e doentia, é refletida nos ataques aos indígenas brasileiros e aos nossos irmãos nordestinos, inúmeras vezes vítimas de atos preconceituosos, principalmente pela internet.

Agressões no Brasil também são dirigidas aos negros, aos judeus, aos evangélicos e aos homossexuais.
Infelizmente ainda somos obrigados a assistir tristes cenas como a ocorrida na cidade de São Paulo na data de dois de janeiro deste ano quando um menino etíope de apenas seis anos de idade, uma criança tão pequena, foi retirada de dentro de um restaurante por ser negra e por “parecer” ser morador de rua. O garoto estava só, à mesa, enquanto seus pais se serviam no bufê.

As lágrimas e o pavor estampados no rostinho daquele menino não foram suficientes para fazer os donos do restaurante recuarem e deixá-lo permanecer no recinto. Ao menino foi imposto constrangimento e dor apenas por ter a pele de cor negra.

Não dá mais para suportar tanto preconceito.
Precisamos combater a homofobia, bem como precisamos combater a heterofobia, a xenofobia, o racismo, o etnocidio e todas as outras manifestações de intolerância e de discriminações correlatas.
Somos um país plural e é possível que todos aprendamos a conviver bem nesse contexto de múltiplas diversidades, repeitando as diferenças.

Como cidadão brasileiro, paulista, isabelense e arujaense, filho de nordestinos, pastor evangélico, dirigente sindical, pai de Melissa e Renan e avô da Srtª Lívia, sonho com esse país justo socialmente, limpo, ordeiro, próspero e democrático, onde todo o cidadão brasileiro tenha segurança pública de excelência, educação pública de qualidade, saúde pública de referência, moradia, trabalho digno, e acesso ao lazer e a cultura independentemente da cor da pele, da raça, do gênero, da origem, do tipo físico, da fé que professe, da religião que escolheu, da classe social ou da opção sexual. A construção desse país, Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, passa necessariamente pelo caminho do diálogo.

Fica lançado o desafio, Nobres Pares, a que sejamos nós, homens públicos dessa Nação, quer membros do Poder Legislativo, Executivo ou Judiciário, os agentes ativos dessa construção.
Que sejamos arautos da conciliação e da paz!

Que não percamos a condição de mantermos o respeito e a dignidade dos nossos debates, mesmo quando discordamos de posições contrárias às nossas convicções. Que não abramos mão da nossa oportunidade de construirmos a cada dia, um país e um mundo melhor!

Era o que eu tinha a dizer.

Que Deus abençoe o Brasil!

Roberto de Lucena – PV SP


Saturday, February 11, 2012

CARNAVAL - GRANDE CULTO AO DIABO

"Há quem diga que um dos maiores pecados do mundo é diminuir,
a alegria dos outros".
Não querendo diminuir a alegria de ninguém. Gostaria de compartilhar a minha visão para com o carnaval.
Porque coisas como, novos aidéticos, novos drogados, novos estuprados, novos espancados, e novas jovens gravidas aparecem principalmente e especificamente no carnaval, quando várias criaturas aproveitam a festa para botar para fora todas as frustrações acumuladas durante o ano, cometendo assim verdadeiras loucuras, e estragando o neo-divertimento que essa festa DEMONÍACA diz trazer.
A música é uma expressão cultural de grande valor na promoção do
progresso espiritual do homem, mas não da forma desvirtuada com que são apresentadas com danças nos cinco dias dedicados ao ANJO-Decaído (Satãn)!

O carnaval, como festa popular, poderia ser um acontecimento cultural aceitável,
não fossem os excessos cometidos em nome da alegria, e fosse permitido por Deus. Mas o uso de bebidas alcoólicas, de tóxicos, a exacerbação da sensualidade, a apologia ao sexo fora do casamento e a violência criam um ambiente desfavorável para quem, de fato, quer se divertir. E certamente tudo isso prova de que não existe luz dentro dessa festa! Pode-se entender por isso que, DEUS não está ali!

Para acabar com tantos excessos dolorosos, só a educação! Me refiro não a
aquela que forma apenas o intelecto, mas, principalmente, a que forma o caráter e conduz o homem pelo caminho do equilíbrio e da moderação. Tudo se resume na preparação de uma nova mentalidade, a fim de que o homem encontre caminhos mais equilibrados para demonstrar sua alegria, sem prejudicar a si mesmo e ao próximo. Não exite felicidade maior que viver em FESTA com cristo Jesus!
Ele não só se entregou em uma cruz, mais viveu uma vida inteira de dedicação aos seres humanos. Sem falar que ele se desfez de toda a sua gloria para nos salvar!
Acredite! Não existe felicidade nessa festa DEMONÍACA! Felicidade só em cristo jesus!

Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.
Gálatas 5.19-21

Leandro Santtos

ROMÁRIO (acreditem: o menos faltoso entre os novos deputados Federais) e uma entrevista ASSUSTADORA; Parte de entrevista do ROMÁRIO ao jornalista Cosme Rimoli - TV Record






- Você foi recebido com preconceito em Brasília?
Olha, vou ser claro para quem ler entender como as coisas são. Há o burro,
aquele que não entende o que acontece ao redor. E há o ignorante, que não
teve tempo de aprender. Não houve preconceito comigo porque não sou nem uma
coisa nem outra. Mesmo tendo a rotina de um grande jogador que fui, nunca
deixei de me informar, estudar. Vim de uma família muito humilde. Nasci na
favela. Meu pai, que está no céu, e minha mãe ralaram para me dar além de
comida, educação. Consciência das coisas... Não só joguei futebol.
Frequentei dois anos de faculdade de Educação Física. E dois de moda. Sim,
moda. Sempre gostei de roupa, de me vestir bem. Queria entender como as
roupas eram feitas. Mas isso é o de menos. O que importa é que esta sede de
conhecimento me deu preparo para ser uma pessoa consciente... Preparada para
a vida. E insisto em uma tese em Brasília, com os outros deputados. O Brasil
só vai deixar de ser um país tão atrasado quando a educação for valorizada.
O professor é uma das classes que menos ganha e é a mais importante. O
Brasil cria gerações de pessoas ignorantes porque não valoriza a Educação. E
seus professores. Não há interesse de que a população brasileira deixe de
ser ignorante. Há quem se beneficie disso. As pessoas que comandam o País
precisam passar a enxergar isso. A Saúde é importante? Lógico que é. Mas a
Educação de um povo é muito mais.


- Essa ignorância ajuda a corrupção? Por exemplo, que legado deixou o Pan do
Rio?
Você não tenha dúvidas que a ignorância é parceira da corrupção. Os gastos
previstos para o Pan do Rio eram de, no máximo, R$ 400 milhões. Foram gastos
R$ 3,5 bilhões. Vou dar um testemunho que nunca dei. Comprei alguns
apartamentos na Vila Panamericana do Rio como investimento. A melhor coisa
que fiz foi vender esses apartamentos rapidamente. Sabe por quê? A Vila do
Pan foi construída em cima de um pântano. Está afundando. O Velódromo
caríssimo está abandonado. Assim como o Complexo Aquático Maria Lenk... É um
escândalo! Uma vergonha! Todos fingem não enxergar. Alguém ganhou muito
dinheiro com o Panamericano do Rio. A ignorância da população é que deixa
essa gente safada sossegada. Sabe que ninguém vai cobrar nada das
autoridades. A população não sabe da força que tem. Por isso que defendo os
professores. Não temos base cultural nem para entender o que acontece ao
nosso lado. E muito menos para perceber a força que temos. Para que gente
poderosa vai querer a população consciente? O Pan do Rio custou quatro vezes
mais do que este do México. Não deixou legado algum e ninguém abre a boca
para reclamar.


- Se o Pan foi assim, a Copa do Mundo no Brasil será uma festa para os
corruptos...
Vou te dar um dado assustador. A presidente Dilma havia afirmado quando
assumiu que a Copa custaria R$ 42 bilhões. Já está em R$ 72 bilhões. E
ninguém sabe onde os gastos vão parar. Ningúem. Com exceção de São Paulo,
Rio, Minas, Rio Grande do Sul e olhe lá...Pernambuco... Todas as outras sete
arenas não terão o uso constante. E não havia nem a necessidade de serem
construídas. Eu vi onze das doze... Estive em onze sedes da Copa e posso
afirmar sem medo. Tem muita coisa errada. E de propósito para beneficiar
poucas pessoas. Por que o Brasil teve de fazer 12 sedes e não oito como
sempre acontecia nos outros países? Basta pensar. Quem se beneficia com
tantas arenas construídas que servirão apenas para três jogos da Copa? É
revoltante. Não há a mínima coerência na organização da Copa no Brasil.


- São Paulo acaba de ser confirmado como a sede da abertura da Copa. Você
concorda?
Como posso concordar? Colocaram lá três tijolinhos em Itaquera e pronto... E
a sede da abertura é lá. Quem pode garantir que o estádio ficará pronto a
tempo? Não é por ser São Paulo, mas eu não concordaria com essa situação em
lugar nenhum do País. Quando as pessoas poderosas querem é assim que
funcionam as coisas no Brasil. No Maracanã também vão gastar uma fortuna,
mais de um bilhão. E ninguém tem certeza dos gastos. Nem terá. Prometem,
falam, garantem mas não há transparência. Minha luta é para que as obras não
fiquem atrasadas de propósito. E depois aceleradas com gastos que ninguém
controla.


- O que você acha de um estádio de mais de R$ 1 bilhão construído com
recursos públicos. E entregue para um clube particular.
Você está falando do estádio do Corinthians, não é? Não vou concordar nunca.
Os incentivos públicos para um estádio particular são imorais. Seja de que
clube for. De que cidade for. Não há meio de uma população consciente
aceitar. Não deveria haver conversa de politico que convencesse a todos a
aceitar. Por isso repito que falta compreensão à população do que está
acontecendo no Brasil para a Copa.


- A Fifa vai fazer o que quer com o Brasil?
Infelizmente, tudo indica que sim. Vai lucrar de R$ 3 a R$ 4 bilhões e não
vai colocar um tostão no Brasil. É revoltante. Deveria dar apenas 10% para
ajudar na Educação. Iria fazer um bem absurdo ao Brasil. Mas cadê coragem de
cobrar alguma coisa da Fifa. Ela vai colocar o preço mais baixo dos
ingressos da Copa a R$ 240,00. Só porque estamos brigando pela manutenção da
meia entrada. É uma palhaçada! As classes C, D e E não vão ver a Copa no
estádio.
O Mundial é para a elite. Não é para o brasileiro comum assistir.


- Ricardo Teixeira tem condições de comandar o processo do Mundial de 2014?
Não tem de saúde. Eu falei há mais de quatro meses que ele não suportaria a
pressão. Ser presidente da CBF e do Comitê Organizador Local é demais para
qualquer um. Ainda mais com a idade que ele tem. Não deu outra. Caiu no
hospital. E ainda diz que vai levar esse processo até o final. Eu acho um
absurdo.


- Muito além da saúde de Ricardo Teixeira. Você acha que pelas várias
denúncias, investigações da Polícia Federal... Ele tem condições morais de
comandar a organização Copa no Brasil?
Não. O Ricardo Teixeira não tem condições morais de organizar a Copa. Não
até provar que é inocente. Que não tem cabimento nenhuma das denúncias. Até
lá, não tem condições morais de estar no comando de todo o processo. Muito
menos do futebol brasileiro...
A África apresentou há alguns meses atrás o resultado final da Copa do
Mundo: deu prejuízo e grande. Agora é a vez do Brasil. Fifa, CBF, políticos
e os empreiteiros vão ganhar muito dinheiro.
Quem teve a idéia de promover, o evento em nosso país, alguém sabe?