Wednesday, August 25, 2010
Don Ramon, parte 2
O saudoso Ramón Valdez nasceu no ano de 1923, na Cidade do México. Com 2 anos de vida, foi morar com seu pai na pequena cidade de Juarez, no México. Teve três esposas, uma delas a cantora Aracely Julian, e aproximadamente 10 filhos.
Antes de trabalhar com Roberto Gómez Bolaños "Chespirito", atuou em vários filmes. Conheceu Roberto em um filme, onde trabalharam juntos. Se fez mundialmente famoso trabalhando na série "El Chavo del Ocho" (nome original da série Chaves), onde interpretava o personagem Don Ramón (nome original do personagem Seu Madruga), com todo aquele seu carisma incomparável. Ainda antes de participar do seriado Chaves, Ramón trabalhou em outras séries de Chespirito.
Em 9 de agosto de 1988, Ramón Gómez Valdez y Castillo veio a falecer, deixando aproximadamente dez filhos e milhões de fãs ao redor do mundo. A morte de Valdez se deve ao fumo em excesso, que ocasionou um câncer no pulmão, que se espalhou para o estômago, e veio a levar o inigualável Ramón Valdez a morte.
Sabe-se que tinha uma memória privilegiada. Fora do estúdio vestia-se quase igual como no seriado, pois afirmava que com os Jeans podia sentar onde quisesse sem temer sujar a roupa.(segundo declarações de seu filho Rafael Valdés). Também tinha rituais curiosos, como fumar um cigarro antes de dormir. Apesar de na série Ramón fugir da Bruxa do 71, na vida real eram muito bons amigos, tanto que quando Ramón morreu, Angelines Fernández passou a noite ao lado do corpo chorando e dizendo "Mi Rorro". Ramón Valdés nunca pode desassociar sua pessoa do papel de Seu Madruga, tanto as pessoas como os produtores não podiam vê-lo em outro papel. O mesmo confessou para a revista Actores&Actrices&Rumores que depois de deixar o programa do Chaves só recebeu quatro ofertas para atuar e que as quatro se tratavam de súplicas de Chespirito para voltar a fazer o papel de Seu Madruga. De qualquer forma sua carreira não terminou com a sua saída da turma do Chaves: atuou em diversas peças de teatro, duas no colégio de sua filha mais velha e uma no colégio de sua filha mais nova. Em todas elas fez o papel de Seu Madruga.
Nosso querido Seu Madruga. Tão amado, amigo e vivo. Vivo, sim, porque sua imagem está eternizada nos seriados. Como disse em certa ocasião seu dublador no Brasil, Carlos Seidl: “Parece que ele não morreu, pois sua imagem está ali, viva, e ainda nos faz rir.” Seu Madruga vive para sempre em nossas memórias e em nossas casas quando ligamos a TV para assistir ao ‘Chaves’. Ele vive cada vez que sorrimos por sua causa. Cada vez que nos faz rir! Porque quando nos faz rir, nos faz viver. E se nos faz viver, ele também está vivo.
Postado por Thaiana Martignoni às 3:05:00 AM
http://praondefor.blogspot.com/2008/02/ramn-valdez.html
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