A festa
de Natal é uma das mais populares do mundo. Muitos aproveitam a oportunidade
para dar e receber presentes, mas quem mais usufrui dessa data é o comércio,
que a cada ano começa mais cedo com a decoração natalina e sugere presentes
para todos os bolsos e gostos. Mas será que ainda se sabe a verdadeira razão do
Natal? Quem conhece sua origem? Será que é apenas uma festa de família, um
momento de celebrar laços de amor e amizade? Para muitos, o Natal significa
estresse, para outros representa solidão e um tempo onde o vazio interior é
percebido com mais intensidade. Será que essa festa perdeu todo o seu sentido?
Vejamos
porque devemos celebrar o Natal:
O Natal é
a maior alegria que um ser humano pode encontrar. Encontramos este testemunho
em Mateus 2.10-11: “E, vendo eles [os magos] a estrela, alegraram-se com grande
e intenso júbilo. Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe...” Ainda
antes do nascimento de Jesus, Maria já exclamou: “o meu espírito se alegrou em
Deus, meu Salvador” (Lc 1.47). E o anjo falou aos pastores de Belém: “Não
temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o
povo” (Lc 2.10).
Jesus é a
luz no fim do túnel, a libertação da escravidão do pecado e a única garantia de
futuro. Quem encontra Jesus é alguém que andou errante e finalmente achou o
caminho de volta ao lar. E isso é motivo de intensa alegria, da maior alegria!
A
desgraça do pecado é imensa, mas a alegria pela salvação em Jesus é
incomparavelmente maior. Quantas vezes já sentimos grande júbilo e profundo
alívio quando superamos um fracasso! Mas quando nos achegamos a Jesus, nos
livramos de toda a culpa e das nuvens escuras da desesperança que pairam sobre
nossa vida. Quando recebemos a Jesus, os raios do amor divino nos alcançam
trazendo júbilo e alegria maiores que qualquer sofrimento, culpa ou frustração.
Jesus é a luz no fim do túnel, a libertação da escravidão do pecado e a única
garantia de futuro. Quem encontra Jesus é alguém que andou errante e finalmente
achou o caminho de volta ao lar. E isso é motivo de intensa alegria, da maior
alegria! O Natal é a maior ação de busca e salvamento da história da
humanidade!
Lemos no
Evangelho de Mateus: “Ela [Maria] dará à luz um filho e lhe porás o nome de
Jesus, porque ele [Jesus] salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21). E no
Evangelho de Lucas está escrito que “hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o
Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11).
Levantar
a bandeira da paz, fazer marchas, passeatas e demonstrações em prol da paz
igualmente será em vão. Agostinho, um dos pais da Igreja, formulou de maneira
muito adequada o que traz paz ao coração: “Nosso coração fica inquieto até
encontrar a paz em Ti, Senhor!”
A maior
catástrofe da humanidade foi sua queda em pecado. Ela foi tão terrível que não
havia outra possibilidade de salvação a não ser Jesus Cristo tornar-se homem.
Deus, o Criador, tornou-se homem em Jesus e morreu por nós. Ele deu Seu sangue
e Sua vida para termos o perdão. A grandeza dessa operação de salvamento
manifesta a enormidade de nossa culpa e a grandiosidade do amor de Deus. Quem
não consegue ou não quer crer nessa verdade é como alguém que se acidentou por
sua própria culpa mas não quer aceitar ajuda de ninguém e permanece preso às
ferragens do carro.
O Natal é
a maior paz que podemos usufruir
A base do
Natal está alicerçada na misericórdia de Deus: “graças à entranhável
misericórdia de nosso Deus, pela qual nos visitará o sol nascente das alturas,
para alumiar os que jazem nas trevas e na sombra da morte, e dirigir os nossos
pés pelo caminho da paz” (Lc 1.78-79).
Como
clama por paz o nosso mundo! Os grandes e poderosos estão empenhados por ela,
mas enquanto cada um, pessoalmente, não tiver paz dentro de si, o mundo
continuará agitado. Trevas e sombras de morte caracterizam a imagem dos nossos
dias. Todas as guerras e revoltas, todos o conflitos familiares e interpessoais
são expressões da inquietação que habita em nossos corações. O grande pintor
Michelângelo já dizia: “Não é a pintura nem a escultura que saciam a alma
sedenta”. Todo o empenho em edificar e construir a paz não trará ao mundo essa
tão esperada dádiva. Levantar a bandeira da paz, fazer marchas, passeatas e
demonstrações em prol da paz igualmente será em vão. Agostinho, um dos pais da
Igreja, formulou de maneira muito adequada o que traz paz ao coração: “Nosso
coração fica inquieto até encontrar a paz em Ti, Senhor!” Somente Jesus poderá
dirigir nossos passos pelo caminho da paz. Quem encontrou a paz com Deus
através de Jesus Cristo tem uma paz inigualável no coração, e os efeitos não se
farão esperar, “porque ele é a nossa paz...” (Ef 2.14) Nos campos de Belém os
anjos declararam: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os
homens, a quem ele quer bem” (Lc 2.14).
O Natal é
a maior esperança que alguém pode ter
Jesus é o
Salvador de todos que O aceitam, e trouxe a luz da eterna esperança aos salvos.
Através dEle a escuridão da alma se transforma em luz.
Segurando
o menino Jesus em seus braços, o idoso Simeão louvou a Deus, dizendo: “porque
os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste diante de todos os
povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel” (Lc
2.30-32). Ele tinha a esperança de ver o Salvador prometido, e teve o privilégio
de segurá-lO em seus braços. Jesus é a esperança do mundo.
Jesus é o
Salvador de todos que O aceitam, e trouxe a luz da eterna esperança aos salvos.
Através dEle a escuridão da alma se transforma em luz. Quando conhecemos Jesus,
nossos olhos se abrem. Sua Palavra nos proporciona tesouros espirituais
inimagináveis, que Ele adquiriu para nós ao ressuscitar: vida eterna nas
mansões celestiais junto de Deus, o Pai; felicidade eterna sem jamais ficarmos
tristes; harmonia eterna sem a existência de pecado ou conflito; o fim do medo,
da angústia, do estresse, das dúvidas e inquietações. Quem deixa Jesus guiar
sua vida também poderá ver as coisas desta vida terrena a partir de outra
perspectiva, de um ângulo diferente, iluminado por Deus.
Jesus é o
maior presente que alguém pode receber
Por isso
está escrito na Palavra de Deus: “Graças a Deus pelo seu dom [presente]
inefável!” (2 Co 9.15). “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de
Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).
O Natal é
a festa dos presentes. Gostamos de dar e de recebê-los. Mas todo presente
precisa ser aceito. Ficamos decepcionados quando alguém rejeita o que
preparamos e entregamos com muito amor e carinho.
Não há
presente maior que o amor de Deus, que vem ao nosso encontro na pessoa de
Jesus.
Não há
presente maior que o amor de Deus, que vem ao nosso encontro na pessoa de
Jesus. Não há esplendor maior, não há bem material, luxo terreno ou qualquer
coisa que possa, de alguma forma, ser minimamente comparado ao que Jesus nos
dá. Ele veio do céu à terra para nos presentear com a vida eterna. Você aceita
esse presente? Ou prefere ficar enlaçado com coisas terrenas que com o tempo se
vão?
Você quer
receber esse presente de Deus? O presente do perdão de todos os seus pecados, o
presente da vida eterna? Se você o aceitar, Jesus Cristo transformará toda a
sua vida – pois para Ele tudo é possível!
O Natal
pode começar a fazer sentido para você. Jesus quer se tornar a maior festa de
sua vida. Ele lhe diz agora mesmo: “Se conheceras o dom de Deus e quem é o que
te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Quem beber
desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der,
nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte
a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.10,13-14).
(Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)
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